Instrumentos normativos internacionais de combate à corrupção e crimes correlatos no Brasil
Resumen
Cada vez mais globalizada, a corrupção desconhece fronteiras e desafia os mecanismos de combate. Trata-se de um crime complexo que impacta as dinâmicas socioeconômicas e institucionais das sociedades democráticas. Seu caráter transnacional motivou a elaboração de diversas normativas internacionais, em especial, destacam-se a Convenção Interamericana contra a Corrupção da OEA; Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais da OCDE; e Convenção da ONU contra a Corrupção. No contexto brasileiro, a corrupção não é um fenômeno recente, está inserida na estrutura político-social desde a colonização e assim, são diversos os casos de corrupção relacionados ao desvio de recursos públicos, fraude, suborno, peculato, abuso de poder, tráfico de influência e sonegação, lavagem de dinheiro entre outros. No entanto, na última década, a política anticorrupção brasileira, inspirada nas normas internacionais já referidas, registrou importantes avanços legislativos que intensificaram a combate à corrupção no Brasil.Descargas
Citas
BADARÓ, G. H. “O crime de enriquecimento ilícito no Projeto do Código Penal, em face da presunção de inocência”, Tribuna Virtual IBCCRIM. Ano: 01, ed. 01. Jan/fev, 2013, pp. 50-75.
BECHARA, A. E. L. “A criminalização do enriquecimento ilícito de funcionário público”, Lições ao Brasil sobre o perigo de retrocesso do direito penal ao período pré-iluminista, RBCCRIM, RT, São Paulo, n. 98, set.-out. 2012, p. 536.
BIJOS, L.M. D.; ALMEIDA, M. J. de M. “A Globalização e a Lavagem de Dinheiro: medidas internacionais de combate ao delito e reflexos no Brasil”, Revista CEJ, Brasília, v. 19, n. 65, p. 84-96, jan./abr. 2015.
BITENCOURT, C. R. Tratado de Direito Penal: parte especial, Crimes contra a administração pública e crimes praticados por prefeitos, 12 ed., Saraiva, São Paulo, 2018.
BRANDÃO, C. Tipicidade penal: dos elementos da dogmática ao giro conceitual do método entimemático, Almedina, Coimbra, 2012.
COSTA JUNIOR, P. J. da. Direito Penal: curso completo. 8 ed. ver, e consolidada em um único volume. Saraiva, São Paulo, 2000. p. 28.
ENCCLA. Ações e metas. Disponível em: < http://enccla.camara.leg.br/acoes/acoes-de-2018-1>. Acesso em: 22 de jul. de 2019
FILGUEIRAS, F. “A tolerância à corrupção no Brasil: uma antinomia entre normas morais e prática social”, Opinião Pública, Campinas, vol. 15, nº 02, 2009, p.386-421.
GRECO, L. “Reflexões provisórias sobre o crime de enriquecimento ilícito”, Boletim IBCCRIM nº 277 dez/2015. Disponível em: <https://www.ibccrim.org.br/boletim_artigo/5670-Reflexoes-provisorias-sobre-o-crime-de-enriquecimento-ilicito>. Acesso em: 22 jul. 2019.
GRECO FILHO, V. “O combate à corrupção e a Lei de Responsabilidade da Pessoa Jurídica Lei n. 12.46/2013”, Revista Jurídica ESSMP-SP v.9, 2016. pp. 15-30. p. 22.
GRECO FILHO, V. Y RASSI, J. D. O combate à corrupção e comentários à lei de responsabilidade de pessoas jurídicas (Lei n. 12.846, de 1o de agosto de 2013) – Atualizado de acordo com o Decreto n. 8.420, de 18 de março de 2015, Saraiva, São Paulo, 2015. p. 20.
HOBSBAWM, E. Globalização, democracia e terrorismo, Companhia das Letras, São Paulo, 2007.
HUNGRIA, N. Comentários ao Código Penal, Volume IX. 2ª ed., Companhia Editora Forense, Rio de Janeiro, 1959.
ÍNDICE DE PERCEPÇÃO DA CORRUPÇÃO 2018 BRASIL APRESENTA SUA PIOR NOTA DESDE 2012 E CAI DA 96ª PARA A 105ª POSIÇÃO NO RANKING DA TRANSPARÊNCIA INTERNACIONAL, disponível em, <https://ipc2018.transparenciainternacional.org.br/>, acesso em 04 de dezembro de 2019.
MEYER-PLUFG, S. R. y OLIVEIRA, V. T. de. “O Brasil e o combate internacional à corrupção”, Revista de Informação Legislativa. Ano 146. nº 181. Brasília, Janeiro/março 2009. pp. 187-194. p. 189.
MIRABETE, J. F. Manual de Direito Penal. Vol. 3, parte especial, arts. 235 a 361 do CP. 28 ed. Atlas, São Paulo, 2014. p. 303.
NORONHA, E. M. Direito Penal. Vol. 4. São Paulo, Saraiva, 1998.
OEA. Convenção Interamericana contra Corrupção. Disponível em: < http://www.oas.org/juridico/portuguese/treaties/B-58.htm >. Acesso em 22 jul. 2019
OLIVEIRA, W. T. de; RIBEIRO, D. G. “Corrupción en el sector privado”, Revista Penal, Barcelona, no 11, p.159-163, jan. 2003. p. 159-160.
PINHEIRO, H. de J. G; VELOSO, R. C. “Prevenção e enfrentamento supranacionais à corrupção: reflexões sobre o organismo europeu de luta antifraude”, Revista Brasileira de Direito Internacional, V. 4, nº2, Porto Alegre, jul/dez 2018. pp. 84-106.
SMANIO, G. P. “O sistema normativo brasileiro anticorrupção”, em VV.AA CUNHA DILHO, A. J. C. da; ARAÚJO, G. R. B. de; LIVIANU, R.; PASCOLATI JUNIOR, U. A. (coords.) 48 visões sobre a corrupção, Quartier Latin, São Paulo, 2016.
UNODOC. Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. Disponível em: < https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/corrupcao/convencao.html >. Acesso em 22 jul. 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:- Los/las autores/as ceden todos sus derechos de autor a la revista Cadernos de Dereito Actual, la cual se encargará de difundir y citar siempre a su autor.
- Los autores/as se comprometen a no enviar el artículo o publicarlo en otra revista.
- Se permite y recomienda a los/las autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada, siempre que se haga referencia a Cadernos de Dereito Actual.
- Cadernos de Dereito Actual no se hace responsable por ninguno de los artículos publicados en caso de que el/la autor/autora hay incurrido en plagio o alguna política desleal a la hora de redactar y/o enviar su artículo. Cualquier responsabilidad civil o penal corresponderá, siempre, al autor/autora del artículo.
Todos los contenidos publicados en la revista están protegidos bajo una licencia "Creative Commons - Reconocimiento - No Comercial". Toda persona tiene derecho a acceder libremente a los contenidos de la revista.