DA POLICRISE DOS ESTADOS CONTEMPORÂNEOS AO DESAFIO DE MANTER A ESPERANÇA

Autores/as

  • Celito De Bona UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Eduardo Costa Coelho Leal

Resumen

Este trabalho tem como escopo refletir sobre o futuro jurídico-político constituído na modernidade em tempos hiperbólicos, iniciando pela análise dos elementos gerais e comuns dos Estados Modernos, desde sua origem histórica e sua íntima relação com o capitalismo enquanto sistema econômico, passando pelas promessas não cumpridas dos Estados Democráticos de Direito, justamente pela ainda não independência econômica do sistema capitalista. Não se nega que há uma tentativa de rompimento “umbilical” e isto ocorrerá, mais cedo ou mais tarde, com a possibilidade de adoção de um novo sistema econômico, ainda em gestação, mas que já se tem sinais de sua transição, que ocorre lenta, mas gradualmente. Esta ruptura, contudo, não poderá ser apenas local, mas impõe-se que ocorra globalmente, pois seus sintomas são internacionais e as soluções para a policrise já se apresentam, bastando apenas que seus pontos de ligação aconteçam. Talvez esta seja a nova função político-jurídica, em tempos que se recusam a se tornar sem esperança. Eis o desafio: superar esta incógnita.

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Biografía del autor/a

Celito De Bona, UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doutorando em Direito Público, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Mestre em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina – UEL; professor do curso de Direito da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, campus de Marechal Cândido Rondon. E-mail para contato: celitodebona@hotmail.com

Eduardo Costa Coelho Leal

Mestre em Direito de Estado pela Universidade do Federal de Santa Catarina – UFSC. advogado. E-mail para contato: e.costacoelholeal@gmail.com

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Publicado

30-11-2018

Cómo citar

De Bona, C. y Coelho Leal, E. C. (2018) «DA POLICRISE DOS ESTADOS CONTEMPORÂNEOS AO DESAFIO DE MANTER A ESPERANÇA», Cadernos de Dereito Actual, (10), pp. 263–279. Disponible en: https://cadernosdedereitoactual.es/ojs/index.php/cadernos/article/view/333 (Accedido: 29 marzo 2024).